Telas sensíveis ao toque, comandos de voz e sistemas automáticos já fazem parte do cotidiano dos carros modernos — mas nem sempre foi assim. Até pouco tempo atrás, ligar o motor, dirigir e até ouvir música exigiam uma interação bem menos digital com o veículo. Muitas funções que hoje são resolvidas por conectividade e software eram controladas por peças e procedimentos mecânicos.
Confira três itens que marcaram a experiência ao volante antes da era digital:
1. Toca-fitas automotivo
O toca-fitas foi o principal meio de entretenimento a bordo muito antes do streaming e do Bluetooth. Para ouvir uma música específica era preciso avançar ou rebobinar a fita manualmente, e “mudar a playlist” frequentemente significava trocar fisicamente de fita. Marcas como a Pioneer eram bastante populares entre os motoristas da época.
2. Freio de estacionamento manual
O freio de estacionamento acionado por alavanca ou pedal fazia parte do ritual de estacionar: puxar com a força certa, ouvir o estalo característico e lembrar de soltá-lo antes de partir. Além de exigir atenção, o uso inadequado podia causar transtornos para quem assumisse o carro em seguida. Hoje, esse tradicional “freio de mão” vem sendo substituído pelo freio de estacionamento eletrônico, muitas vezes acionado por um simples botão.
3. Partida com chave
Antes dos botões “Start/Stop”, ligar o carro exigia inserir a chave no contato, girar até o ponto certo e aguardar a resposta do motor — em dias frios, era comum manter a chave por alguns instantes a mais. Embora muitos veículos ainda usem o sistema com chave física, o botão de partida tornou o processo mais rápido e prático.
Esses elementos lembram como a convivência com os automóveis mudou: o que antes era mecânico e manual deu lugar a soluções eletrônicas e conectadas, transformando hábitos simples do dia a dia ao volante.
