A dois dias da virada para 2026, a Meta voltou a movimentar sua frente de aquisições — e o alvo segue sendo a mesma prioridade que marcou grande parte dos investimentos em tecnologia ao longo do ano: a inteligência artificial (IA). Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, a empresa avançou na compra de uma startup de IA descrita como tendo "raízes chinesas" e que, segundo relatos, não deseja manter vínculos com a China.
A operação reforça a estratégia da Meta de ampliar sua capacidade em IA por meio de aquisições pontuais, mesmo nos últimos momentos do ano. A escolha por uma companhia com ligações ao ecossistema chinês, mas que busca se desvincular desses laços, chama atenção no contexto das tensões geopolíticas e das crescentes restrições sobre tecnologias sensíveis.
Com essa movimentação, a Meta sinaliza que seguirá apostando em consolidação de talentos e tecnologias de IA para sustentar seus produtos e serviços centrais. A transação — anunciada às vésperas do novo ano — fecha mais um capítulo do esforço contínuo da empresa para fortalecer seu pipeline de inovação em inteligência artificial.