Por que sua internet despenca quando o vento sopra forte? O caminho da energia até você

11/12/2025
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Quando os ventos fortes provocam queda de energia em áreas como a Grande São Paulo, a internet doméstica e móvel costuma ser afetada por uma cadeia de impactos na infraestrutura. Eis por que muita gente percebe queda ou instabilidade no serviço:

- Perda de alimentação dos equipamentos: estações rádio‑base (torres de celular), centrais de operadora e equipamentos nas residências (modem, roteador, ONT) dependem de eletricidade. Sem energia, parte desses equipamentos deixa de funcionar imediatamente.

- Backup limitado: muitas torres e centrais têm baterias e geradores de emergência, mas esses sistemas mantêm o serviço apenas por tempo limitado. Quando a reserva acaba, a cobertura ou a capacidade pode cair.

- Problemas no "backhaul": mesmo que uma torre esteja funcionando com bateria, a ligação entre essa torre e a rede principal (backhaul), que pode ser feita por fibra óptica ou enlaces de micro‑ondas, também pode ser afetada por falta de energia em pontos intermediários ou por desalinhamento/queda de antenas causados pelo vento.

- Equipamentos do lado do usuário: em conexões de fibra, o cabo em si não precisa de energia, mas o equipamento que converte o sinal dentro de casa (ONT) precisa; na banda larga por cobre/DSL ou cabo, nós e concentradores também dependem de energia. Assim, a falta de luz deixa o serviço indisponível mesmo quando a infraestrutura de transmissão está intacta.

- Danos físicos e queda de infraestrutura: ventos fortes podem derrubar postes, romper cabos ou danificar antenas e torres, gerando interrupções mais longas que vão além de uma simples queda de energia.

- Congestionamento e instabilidade: quando parte da população perde a conexão fixa e passa a usar dados móveis simultaneamente, a demanda sobe e a rede pode ficar congestionada, causando lentidão e queda de sessões mesmo onde há cobertura.

O efeito observado varia conforme a área, o tipo de tecnologia (4G/5G vs. fibra/ADSL/cabo), e a capacidade de resposta das operadoras e da manutenção de infraestrutura local.

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